16 de outubro de 2014

JOGO ENTRELAÇADOS - parte dois

Uma variável do jogo entrelaçados para crianças que tem muita dificuldade de percepção corporal     ( dissociação dos dedos).

Primeiro desenhamos as mãos e numeramos os dedos


Depois colocamos os elásticos de cabelo nos dedos como mostrava o modelo - da própria mão da criança. Utilizamos os números como uma estratégia.


Só então começamos a usar as cartas do jogo.


Esse jogo parece simples mas requer da crianças diferentes habilidades:
- coordenação visuo-motora
- coordenação motora fina
- percepção dos dedos 
- lateralidade (direita/ esquerda)

Então a dica é SEMPRE começar com poucas informações.
Deixe a criança explorar os materiais e faça a brincadeira VÁRIAS VEZES (em dias diferentes) e só assim vá aumentado o nível de complexidade.

Para chegar este nível de complexidade.

Boa sorte! 
Divirtam-se

14 de outubro de 2014

Integração Sensorial

Sabemos que é através dos sentidos que vamos interiorizando informações e que vamos percebendo o mundo que nos rodeia. Quando estes falham ou ficam alterados, o acesso ao mundo fica perturbado não possibilitando a correta percepção e interação.


A integração sensorial é então o processo pelo qual o cérebro organiza as informações de modo a dar uma resposta adaptativa adequada. É um processo de organização das sensações do próprio corpo e do ambiente de forma a ser possível o uso eficiente do mesmo no ambiente. As nossas capacidades de processamento sensorial são usadas para a interação social; o desenvolvimento de habilidades motoras e para a atenção e concentração.
O PROCESSAMENTO SENSORIAL inclui a recepção de um estímulo (Registro Sensorial), a transformação do estímulo num impulso neurológico (Orientação), a percepção consciente do estímulo (Interpretação) para então a execução uma resposta adaptativa adequada. As funções de processamento sensorial ocorrem num continuum e de uma forma rápida e inconsciente. (Um exemplo deste processo é a reação após tocar numa superfície quente)
Todos temos dificuldade em processar determinados estímulos sensoriais (um certo toque, um cheiro, paladar, som, movimento, etc) e todos temos preferências sensoriais. Só se torna um transtorno do processamento sensorial, quando estamos em extremos do continuum, ou seja, torna-se uma "experiência perturbadora, desagradável”, com flutuações imprevisíveis que exercem um impacto significativo nas atividades do dia-a-dia e na capacidade de desenvolvimento.
É essa ruptura que gera uma disfunção neurológica chamada Transtorno do Processamento Sensorial.


O Transtorno do Processamento Sensorial podem afetar negativamente o desenvolvimento e as habilidades funcionais, quer sejam no comportamento, motoras, cognitivas, quer sejam ao nível emocional.
          O Transtorno Sensorial poderá:
- Afetar o comportamento da criança (ex: impulsivas, desatentas, distraindo-se facilmente);
- Prejudicar os seus movimentos (nível de atividade alto ou baixo, descoordenado ou desajeitado, caindo e tropeçando frequentemente);
- Influenciar a sua capacidade de aprendizagem (dificuldade em concentrar-se, perturbar-se com os ruídos, distrair-se com estimulação visual);
- Influir na sua relação com os outros e a sua autoimagem (dificuldade em relacionar-se com crianças da mesma idade, demasiado sensíveis ou críticos, demasiado ansiosos ou receosos, tendendo a isolar-se ou frustrar-se facilmente). Pode impedir uma criança de brincar e de experienciar as interações fundamentais para a aprendizagem e interação social.
O medo, ansiedade ou desconforto que acompanha estas situações cotidianas podem perturbar significativamente as rotinas diárias no ambiente familiar e escolar.
Os pais podem ter dificuldades em lidar com os problemas decorrentes do processamento sensorial, muito antes das crianças ingressarem no ensino escolar! Estes distúrbios podem tornar-se mais evidentes quando a criança entra na escola (educação infantil) e podem persistir na idade adulta.

A função principal dos sistemas sensoriais é realizar a tradução da informação contida nos estímulos ambientais (externos e internos) para a linguagem do sistema nervoso (sentir calor, detectar odores desagradáveis, sentir quando se está desequilibrando, quando se deve fazer força ou pegar algo suavemente para não amassar, etc.).
As alterações podem ocorrer num ou em todos os sistemas sensoriais, incluindo táctil, auditivo, visual, gustativo, olfativo, proprioceptivo e vestibular.
São esses sentidos que devem ser avaliados com cuidado:
- Tátil: o sentido do tato; resposta dos receptores da pele sobre o toque, pressão, temperatura, dor e movimento dos pelos sobre a pele.
- Auditivo: contribuição relativa aos sons, a habilidade de perceber corretamente, discriminar, transformar e reagir a sons;
- Oral: Relativo à boca, a habilidade de perceber corretamente, discriminar, processar e responder aos paladares ou a estímulos dentro da boca;
- Olfativo: relativo ao cheiro, uma habilidade de perceber corretamente, discriminar, processar e responder a diferentes odores.
- Visual: relativo à vista, a habilidade de perceber corretamente, discriminar, processar e responder ao que se vê.
- Vestibular: situado no ouvido interno responsável sobre as reações ao movimento e equilíbrio.
- Proprioceptivo: o sentido da "posição". Como o cérebro interpreta a posição do corpo, peso, pressão, alongamento, movimentos e alterações na posição. A capacidade de perceber espacialmente, cada segmento corporal em particular ou o corpo como um todo, tanto em situações estáticas como nas atividades que demandam movimento (dinâmicas).
Todos temos alguns tipos de preferências sensoriais e talvez até um leve um caso de "disfunção". No entanto, é a frequência, intensidade, duração e impacto funcional desses sintomas o que determina a disfunção.
          Para concluir, é importante reter que:
- A integração sensorial é uma desordem neurológica, não uma criança mimada, um produto de uma má educação, criança desafiadora.
- São reações a estímulos sensoriais específicos. É relativo a entrada, organização e utilização das informações sensoriais para interpretar o seu ambiente e fazer o corpo reagir e estar de prontidão para aprender, mover, regular os níveis de energia e emoções, interagir e desenvolver-se adequadamente.

13 de outubro de 2014

Dia da Fisioterapia - Gente que reabilita gente

Hoje é o Dia da Fisioterapia.
Parabéns a todos os fisioterapeutas.
Profissão linda que eu AMO.

9 de outubro de 2014

Preensão

A preensão é um dos movimentos mais importantes do ser humano e desde pequeno já possuímos este ato motor


Com o desenvolvimento e a maturação a preensão manual se tornará fundamental para o manuseio de objetos, de talheres, habilidades de escrita.

A preensão requer controle da força, pressão, habilidades refinadas.

Então ai vão duas sugestões de atividades para trabalhar preensão.
Feitos com materiais baratinhos. :-)

Nessa primeira ideia utilizei pregadores e uma cartolina com diferentes cores
A atividade consistem em parear por cores.


Nessa segunda atividade fiz o pareamento de letras.

Plano Inclinado

O plano inclinado auxilia crianças com necessidades especiais na leitura e escrita.
Ele pode fazer toda diferença!
Principalmente para crianças com dificuldades de coordenação motora fina.



Com materiais simples você pode fazer o seu:

- 2 pastas classificadoras
- Fita adesiva
- Velcro
- Prancheta
- Cola quente

Coloque um pasta sobre a outra e junte-as com fita adesiva para que fiquem firmes.
Com cola quente cole uma das partes do velcro na pasta e a outra na prancheta.
Como resultado você tem um plano inclinado que pode ser utilizado na horizontal ou vertical.

Escola Inclusiva ou Escola Integradora?

Aparentemente integrar e incluir alunos com necessidades especiais parecem ter objetivos parecidos mas, os movimentos sociais de integração e inclusão representam filosofias totalmente diferentes.

O conceito de integração se refere à necessidade de modificar a pessoa com necessidades especiais, de maneira que esta possa ser modificada para então ser inserida e associada a convivência social. O conceito de integração constitui localizar no indivíduo o foco da mudança e buscar a sua “normalização”.  

O conceito de inclusão é um processo que abrange duas direções, envolve a atuação junto à pessoa com necessidades especiais e atos junto à sociedade. Na inclusão a sociedade se modifica e se adapta para atender as pessoas com necessidades especiais e com isso se torna mais atenta à necessidade de todos.

A diferença básica no âmbito educacional é que na inclusão é a escola que se adapta e se modifica para atender e acolher melhor seus alunos; na integração é o aluno que tem de se adaptar às exigências da escola.

A minha pergunta para reflexão é:

      O que a escola do seu filho faz por ele? Ela inclui ou integra?

O objetivo aqui não é discutir se a inclusão é certa ou errada, longe de mim afirmar que as TODAS as escolas devem incluir TODOS os alunos com necessidades especiais ou que TODA escola regular é boa para TODOS os alunos com necessidades especiais. 
Antes disso é preciso identificar: Quem são esses "TODOS"? De que aluno estamos falando? Quais são as necessidades desse aluno?

Então o objetivo deste texto é apenas refletir se, o que se tem feito hoje nas escolas é realmente inclusão ou integração.

Inclusão escolar requer muitas modificações (adaptações físicas, profissionais capacitados, materiais adaptados, atitudes inclusivas por parte dos gestores, professores e todos os funcionários da escola, planejamento político-pedagógico especializado, recursos financeiros) e não apenas boa vontade, professoras dedicadas e muito amor no coração.

Entenda mais sobre os conceitos de integração e inclusão:

                                                                                                              Fonte: Claudia Werneck - livro Você é Gente (2002)

Alfabetização

Conhecendo e construindo as letras.

As atividades de alfabetização para crianças com necessidades educacionais especias precisam ser variadas e atrativas. Então ai vai uma sugestão.

Primeiro aprendemos a:
- Identificar
- Nomear
- Discriminar as vogais e 3 consoantes.

Dica: começar pelas letras que a criança já conhece e não coloque muitas. Trabalhe com poucas informações. As tentativas de ensino devem ser discretas e devemos nos certificar de que a criança aprendeu o que foi ensinado para assim inserirmos mais informações (outras letras).



Utilizamos a massinha para construir as letras. Trabalhamos:
- coordenação motora fina
- atenção 
- percepção espacial

No final construímos palavras com as letras aprendidas e significamos a utilização das letras.
Letras servem para escrever palavras.




6 de julho de 2014

Artista caracteriza de palhaço para falar so seu próprio transtorno - O Autismo.

Artista acha na arte do circo seus próprio tratamento.


Pedagogo, pós-graduado em educação infantil, educação ambiental e agora concluindo a especialização de educação inclusiva, Pinheiro é exemplo de como o diagnóstico da doença ainda é difícil e de que os autistas podem viver normalmente.

Hoje fazendo apresentações como Palhaço Pinheiro vê a oportunidade de trabalhar suas dificuldade de comunicação de forma divertida ao mesmo tempo que levar informações sobre o autismo
Fala serio, não é demais?

 
 

O artista também escreveu o livro O Mistério do Palhaço Azul.
Ele está disponível para compra no site: http://www.clubedeautores.com.br/book/149499--O_MISTERIO_DO_PALHACO_AZUL#.U7nf35q5fIU

Não é demais?
Não dá vontade de conhece-lo?

10 de junho de 2014

Programa de Enriquecimento Instrumental

Você conhece o PEI?


O PEI é um programa de intervenção cognitiva composto por uma série de tarefas que tem por objetivo otimizar o funcionamento cognitivo de cada criança, jovem ou pessoa, proporcionando-lhe um método de aprendizagem em que ele aprenda a aprender.

  O programa completo é composto de 14 instrumentos (14 conjuntos de tarefas de diversos conteúdos e modalidades, contendo 20 a 30 páginas cada). A sequência dos instrumentos está organizada pelo seu crescente nível de dificuldade, com tarefas progressivamente mais complexas que favorecem a construção sistemática e estrutural das funções cognitivas e operações mentais necessárias à aprendizagem.


O PEI se fundamenta na Teoria da Modificabilidade Cognitiva Estrutural e na Experiência de Aprendizagem Mediada do psicólogo e educador Reuven Feuerstein que nos oferece uma visão dinâmica das capacidades cognitivas do ser humano. 


"Todo ser humano é capaz de aprender, a inteligência é modificável e cabe ao mediador despertar tal modificabilidade" 

O programa não visa a aquisição de um conteúdo específico e sim a MODIFICABILIDADE das estruturas cognitivas. A ideia é despertar o aluno para uma nova forma de aprender, de pensar, resolver e refletir sobre situações-problema. No PEI o que vale não é a resposta da tarefa e sim o processo. O importante é compreender como se chegou a essa resposta, quais foram as relações que ele estabeleceu, as informações que considerou e os critérios que determinaram essa resposta. 

Num mundo em que há excesso de informações e estímulos é pré-requisito e, fundamental, para um pensamento operacional eficiente, saber pensar: saber identificar, comparar, analisar, sintetizar, classificar, codificar e decodificar informações, e com elas fazer projeções e utilizar os mais diferentes tipos de raciocínio: divergente, hipotético, transitivo, analógico, progressivo, lógico, silogístico e inferencial.

Para utilizar  e ter acesso a este material é necessário ter a formação de MEDIADOR por um centro autorizado. Para encontrar um em sua cidade ou país entre no site: www.icelp.info

Eu fiz toda a formação (PEI Standart e PEI Básico: indicado para crianças não alfabetizadas ou em pré alfabetização) e posso dizer que minha forma de pensar e agir sobre COMO ENSINAR mudaram muito. O conceito de mediadora veio dar um nome a tudo aquilo que acreditava no processo de ensinar. É preciso estar na relação e se rever o tempo todo para despertar no outro a modificabilidade que tanto desejamos. 
       


7 de junho de 2014

Entrelaçados - jogo

Você pensa que é rápido?

O objetivo do jogo é tentar colocar os elásticos de cabelo nos dedos o mais rápido possível. Quando estiver pronto é só bater na campainha.


O jogo incentiva:

* socialização
* percepção espacial
* sequencia
* atenção
* agilidade
* lateralidade ( noção de direita e esquerda)
* categoria de cores


Lembrem-se sempre de adaptar o nível de exigência ao nível de compreensão.
Comece apenas por reproduzir o que o cartão pede. Tempo e agilidade fazem parte de uma brincadeira com nível de complexidade alta. Cuidado para não exigir isso dos menores. Você pode incentivar isso sim.É importante verificar todo o conhecimento prévio da criança / adolescente.
Boa diversão!
:-)

Tapa Certo - Adaptado


Quem nunca jogou TAPA CERTO?

Ele foi lançado em 1989 e desde então já foram criadas dezenas de versões diferentes.

Um jogo com regras simples, rápido e dinâmico. Entretanto algumas versões são complicadas de serem utilizada em ambiente clínico pelo excesso de informações visuais nos desenhos.

Então aqui vai uma adaptação que fiz. Utilizei letras (no caso vogais) e figuras que começassem com essas vogais. O objetivo era identificar com que letra começava cada figura mostrada.

  

Trabalhamos assim:
* coordenação visuo motora
* percepção auditiva - associação de sons
* atenção
* agilidade



 De acordo com o nível de compreensão da criança e objetivo terapêutico é possível aumentar o nível de complexidade do jogo, como por exemplo associar a cor da mãozinha à cor da letra: você só pode bater na letra que tenha a cor da sua mãozinha.


17 de abril de 2014

Theratogs na prática

Vídeo ilustrativo sobre a utilização do Theratogs

Caso:
O menino do vídeo tem uma grave dificuldade de organizar seu corpo para se mover. Seus movimentos são desorganizados e as informações sensoriais necessárias para organizar seu corpo no espaço não estão sendo recebido e integradas de forma correta.Assista o vídeo e veja a capacidade de andar do menino com e sem o uso dessa vestimenta.

Clique aqui e assista o vídeo: Theratogs 


Esse vídeo foi gravado em uma clínica de reabilitação na Dinamarca e ilustra bem o efeito imediato que o Theratogs tem sobre a organização do corpo: melhor estabilidade, alinhamento, melhor organização dos movimentos.

Filmes sobre Autismo e Síndrome de Asperger

Filmes são sempre uma boa pedida.
Ai vai a dica de dois filmes.

1. Tão forte e tão perto (2011)

Oskar Schell (Thomas Horn) é um garoto muito apegado ao pai, Thomas (Tom Hanks), que inventou que Nova York tinha um distrito hoje desaparecido para fazer com que o filho tivesse iniciativa e aprendesse a falar com todo tipo de pessoa. Thomas estava no World Trade Center no fatídico 11 de setembro de 2001, tendo falecido devido aos ataques terroristas. A perda foi um baque para Oskar e sua mãe, Linda (Sandra Bullock). Um ano depois, Oskar teme perder a lembrança do pai. Um dia, ao vasculhar o guarda-roupas dele, quebra acidentalmente um pequeno vaso azul. Dentre há um envelope onde aparece escrito Black e, dentro dele, uma misteriosa chave. Convencido que ela é um enigma deixado pelo pai para que pudesse desvendar, Oskar inicia uma expedição pela cidade de Nova York, em busca de todos os habitantes que tenham o sobrenome Black.


2. Um time especial (2011)


veja o trailler

Baseado no livro The Legend of Mickey Tussler, o filme conta a história de um técnico de uma liga juvenil de beisebol que chama um garoto com Síndrome de Asperger para ser seu lançador. Os dois terão que vencer preconceitos e a rejeição de alguns jogadores do time para seguir em frente.

15 de abril de 2014

Theratogs: roupa terapêutica

O sistema Theratogs, conhecido como roupa terapêutica, trata-se de um sistema que reeduca o sistema neuromuscular, promove estabilidade de tronco e das articulações e auxilia na organização do movimento. Desenvolvido pela fisioterapeuta americana Beverly Cusick seu principal objetivo é prolongar os efeitos das sessões de fisioterapia motora no dia-a-dia.

Trata-se de uma roupa especial feita de tecido sensível a velcro. A roupa é composta de um colete, um shorts e faixas com velcros que são fixadas em diferentes partes do corpo das crianças e adultos de acordo com as suas necessidades.




O sistema proporciona:
- melhora do controle postural
- melhora do equilíbrio / da estabilidade
- auxilia crianças que estejam desenvolvendo a marcha
- aumenta a quantidade de inputs sensoriais
- auxilia na correção do movimento

Ele e indicado para crianças e adultos com diagnósticos de:
- Paralisia Cerebral
- Síndrome de Down e outras anormalidades cromossômicas
- Lesões Cerebrais Traumáticas
- Acidentes vasculares com quadros hemiplégicos
- Esclerose Múltipla

O Theratogs também tem sido utilizado para crianças e adultos que apresentam desordens sensoriais como ocorre nos Transtornos do Espectro do Autismo, Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperatividade.

para maiores informações visite:www.theratogs.com

Um só mundo - documentário sobre autismo

Hoje começamos o dia com um documentário sobre Autismo.
Vale a pena assistir!



Veja aqui:  Documentário um só mundo

3 de abril de 2014

Manuais e Cartilhas sobre Autismo

Comemore o dia 2 de Abril com CONHECIMENTO.

O site Autismo & Realidade fez alguns importantes manuais e cartilhas para serem utilizados como apoio na assistência à pessoas com autismo.


Se você ficou interessado Clique Aqui cadastra-se já.
Eu já fiz é fácil e rápido!!

As cartilhas e manuais que você encontrar disponíveis para download:
  • Manual do Emprego
  • Cartilha Ziraldo – Autismo uma Realidade
  • Inclusão de autistas na escola – Cartilha Autismo & Realidade
  • Estratégias a serem usadas em casa
  • Estratégias para Melhorar o Sono de Crianças com Transtornos do Espectro do Autismo
  • Manual Treinamento para Usar o Banheiro
  • Guia de Treinamento para Corte de Cabelo
  • Guia de Treinamento para os Cuidados com os Dentes
  • Manual para as Escolas
  • Manual para Síndrome de Asperger
  • Manual Transição para a Vida Adulta
  • Manual para as Famílias – Versão 2.0
  • Sobre o Kit de Ferramentas da Autism Speaks para a Comunidade Escolar
  • Programa de Educação Individualizada (PEI)
  • Preparando-se para a Escola
  • De Volta à Escola para Crianças com Autismo

2 de abril de 2014

Dia mundia da conscientização do Autismo

Olhe além do autismo e verás alguém muito especial.




27 de março de 2014

4 elementos essenciais para brincar com crianças especiais.

4 Elementos essenciais para brincar com crianças especiais - do livro Brincar para Crescer - 201 atividades projetadas para ajudar sua criança especial a desenvolver habilidades sociais fundamentais de Tali Field Berman e Abby Rappaport




01. Prazer
:: Somente coloque em prática atividades que você mesmo considere divertidas. Se você não quiser brincar de algo, é provável que a criança tampouco venha querer. Descarte uma atividade que não atraia você, ou adapte-a de uma forma que seja divertida. Não há nada mais contagioso do que entusiasmo sincero.

02. Convicção
:: Quando você colocar uma atividade em prática, acredite que sua criança vai brincar com você! Acredite nisto mesmo que ela nunca tenha brincado de algo parecido, ou mesmo se ela já tiver se recusado a brincar disto duas vezes antes. Reserve um momento antes de inciar a atividade (e faça-o novamente durante o início da atividade) para de fato visualizar sua criança brincando disto. Assim como seu prazer sincero é essencial, também é a sua convicção. Estes elementos, ambos essenciais, tornarão mais provável que de fato a criança venha a brincar da sua atividade.

03. Persistência
:: Não desanime se sua criança se recusar a brincar. "Não" não significa "não", para sempre, apenas significa "Não, por enquanto". Você poderá sempre tentar a atividade uns minutos mais tarde, ou em outro dia, ou até mesmo em outra semana. Tente descobrir porque ela não quer brincar da sua atividade, e então adapte a atividade de forma a torná-la mais convidativa.

04. Desapego
:: Por último, mas não menos relevante, é importante manter-se desapegado do resultado. Mesmo que você leve muito tempo para preparar uma determinada atividade, a sua criança pode decidir não brincar daquilo. Lembre-se que a meta não é assegurar de que a criança vá brincar de cada atividade que você introduzir, mas sim dar a ela a oportunidade de brincar de atividades novas e diferentes com você. Se sua criança brincar de apenas uma das cinco atividades que você trouxer, pense então desta forma - ela concordou em brincar de uma nova atividade da qual nunca havia brincado!

Tenha em mente que as atividades são ferramentas que você pode utilizar para promover interação e estimular o desenvolvimento de habilidades sociais de sua criança. Se você já tentou várias vezes introduzir, adaptar a sua atividade, mas ainda assim a criança não quer brincar dela, esteja disposto a pô-la de lado. Reconheça que seguir o interesse da criança (seja juntando-se a uma atividade de isolamento e repetição ou brincando de outra coisa que a interesse), acabará provavelmente facilitando um maior interesse em interações. Sem um interesse em interação, sua criança não estará disponível para brincar de nenhuma atividade com você - portanto não se esqueça da importância de seguir o interesse da criança.


Finalmente, não permita que o seu apego a atividade o cegue em relação aos  acontecimentos que estão se desvelando. Em alguns momentos, estamos tão concentrados em seguir os nossos planos até a conclusão, que não vemos aquilo pelo qual estamos trabalhando tão duramente para alcançar - já estamos alcançando!

26 de março de 2014

Aprenda a desenhar

Desenhos passo a passo.
Uma maneira fácil de ensinar a criançada a desenhar e de seus filhos acreditarem que vocês são excelentes desenhistas....rs




 







25 de março de 2014

Como aprender a amarrar o cadarço?

Ensinar a amarrar o cadarço não é uma tarefa fácil, mas a EZ LEAPS é uma ferramenta que promete ajudar pais e crianças nessa "missão quase impossível".

Para aqueles com dificuldades de coordenação motora fina este é um excelente recurso. Eu já usei aqui na clínica e dá super certo!